quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Maria Bethânia no Coliseu de Lisboa dias 27 e 28 de Fevereiro



A incrível cantora brasileira, Maria Bethânia vem a Portugal apresentar um espectáculo onde revisita todos os grandes êxitos de uma carreira recheada de sucessos, dias 27 e 28 de Fevereiro no Coliseu de Lisboa. Dois espectáculos que ninguém vai querer perder!

Maria Bethânia é referência obrigatória em qualquer citação à música brasileira a partir dos anos 60. Conforme bem observou a escritora e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon, no seu ensaio sobre a artista, “há que se ouvir esta brasileira universal. Cantora maior da cena humana, cuja arte, incorruptível, explica um país e um povo. Porque quando Maria Bethânia entoa seu canto, ela representa o Brasil. Ela consolida no palco a língua das nossas emoções”.

A menina que saiu da Bahia, em 1964, aos 17 anos, para cantar no show Opinião e alcançar o estrelato, trilhando a partir de então uma trajectória singular na história do show bizz brasileiro, mostra actualmente, aos 44 anos de carreira, que está no seu auge.

Ao longo dessas mais de quatro décadas, seja tornando-se a primeira cantora brasileira a romper a marca de um milhão de discos vendidos, seja arrebatando plateias mundo fora, com o seu jeito único de estar em palco – o “padrão Bethânia” de espectáculos, que coaduna música e elementos de teatro, Maria Bethânia, sempre coerente e fiel às suas escolhas artísticas, conquistou e manteve um público fiel.

Não só: com o decorrer dos anos ela amadureceu, aprimorou-se e, actualmente, conquista cada vez mais uma legião de novos admiradores que acompanham atentamente cada novo passo da sua arte, ou como resumiu o jornalista e produtor musical Nelson Mota, “uma incessante criação de beleza e emoção, ao longo de uma carreira que fez dela uma das artistas mais respeitadas e admiradas não só pelo público e pela crítica, mas pelos compositores, letristas e cantores de vários e estilos e gerações”.

Dois eventos, só para citar os mais recentes, ambos realizados em Setembro do ano passado, no Rio de Janeiro, estão aí para o comprovar: no dia 9, Maria Bethânia recebeu o Prémio Shell de Música, tornando-se a primeira intérprete agraciada com um prémio antes restrito somente a compositores.

Já no dia 25, a cantora apresentou o seu show Brasileirinho numa noite de beneficência em prol do Hospital Pró-Criança Cardíaca, no Theatro Municipal. Nos dois casos, patrocinadores e instituições envolvidas tiveram um excelente retorno mediático e agregaram credibilidade e prestígio às suas respectivas propostas, mesmo sendo de naturezas completamente opostas.

Nos últimos anos, Maria Bethânia tem-se debruçado em projectos inovadores que, em comum, falam muito sobre o Brasil: segundo o poeta Ferreira Goulart, “uma de nossas cantoras mais brilhantes, criativas e autênticas, em que se juntam a sensibilidade musical e a profunda identificação com seu povo, sua cultura, suas raízes brasileiras”.

Esta maneira muito própria de cantar a alma brasileira vem rendendo à cantora não só a consagração junto do público e da crítica, mas também os mais importantes prémios da música nacional: Prémio TIM de Música; APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e Prémio Rival, só para citar os principais. Como definiu o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, “Bethânia traça, há mais de 40 anos, música por música, disco após disco, show a show, a mais inteligente história sentimental do brasileiro”.

Fonte texto: Coliseu de Lisboa

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Dave Brubeck




Vindo de uma família musical, Dave Brubeck começou a aprender piano aos 4 anos de idade com sua mãe e violoncelo aos 9।


Brubeck não era muito interessado em aprender por métodos, simplesmente queria compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Na faculdade, Brubeck foi por quase pouco expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano.

Após se formar em 1942 na University of the Pacific em Stockton, Califórnia ele ingressou no exército e serviu na tropa de George Patton durante a Batalha do Bulge em Ardennes, lá ele conhece Paul Desmond.

Estudou com o compositor francês Darius Milhaud e criou seu quarteto em 1951. Após o estudo com Milhaud, iniciou um octeto com a participação de Cal Tjader e Paul Desmond. Após uma primeira decepção, fundou um trio com dois dos antigos membros (sem Desmond). Finalmente fundou o The Dave Brubeck Quartet, com Joe Dodge, Bob Bates, Paul Desmond.

A gravação de Take Five, uma composição de Desmond, em 1959, transformou o quarteto num campeão de vendagens da época. O álbum continha somente composições inéditas, sendo que quase todas tinham uma métrica impar, entre elas estavam os clássicos Take Five e Blue Rondo à la Turk. A propósito, entre Brubeck e Desmond viria a se desenvolver, com o passar dos anos, um entrosamento quase telepático.

No meio dos anos 50 Bates e Dodge foram substituídos por Eugene Wright e Joe Morello. O quarteto desfez-se em 1967 e Brubeck continuou a tocar com Desmond e fez gravações com Gerry Mulligan. Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita.



Seu quarteto atual inclui o saxofonista e flautista Bobby Militello, o baixista Michael Moore (que substituiu Alec Dankworth), e o seu baterista de longa data Randy Jones e trabalhou recentemente com a London Symphony Orchestra.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dave_Brubeck

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Wynton Marsalis

Wynton Marsalis é o músico e compositor mais cosmopolita da história do Jazz: na década de 80 ele, com apenas 18 anos, surgiu como uma força propulsora, liderando uma geração de jovens músicos que o seguiram na intenção de resgatar a autenticidade e indentidade do Jazz através de uma reestruturação do passado: surgia o Neo-Bop, que foi um apelo tanto contra as vanguadas que se distanciavam do Jazz com seus experimentalismos como também resolveu ir contra à música pop ou comercial. Ironicamente, Wynton, que desde muito jovem foi um árduo crítico da música pop, foi visto como a nova promessa capaz de recolocar o Jazz nas graças do show business e resgatar o espaço perdido no mercado fonográrico: em 1986, com apenas 25 anos, Wynton Marsalis já era consagrado como o principal e mais influente músico de Jazz, a principal revelação da composição e o principal trompetista de música erudita, chegando a ser o único músico da história a ser consagrado em dois universos musicais ao mesmo tempo, ganhando dois prêmios Grammys naquele ano, um de principal Músico de Jazz e o outro de principal intérprete de música erudita, fato que até hoje não se repetiu ainda.

Morreu Vincent Ford autor da letra "No woman no cry"

O músico jamaicano Vincent Ford, autor da letra "No woman no cry", morreu na Jamaica no passado dia 28 de Dezembro aos 68 anos, informou a Fundação Bob Marley

Vincent Ford, mais conhecido por "Tata", morreu na sequência de complicações associadas à diabetes.

O músico conheceu Bob Marley nos anos 1960 num bairro-gueto de Kingston, capital da Jamaica, tendo escrito para ele alguns temas, entre os quais "No woman no cry", um dos maiores sucessos do artista jamaicano, editado no álbum "Naty Dread", de 1974.

Ford assinou ainda os créditos de três outras canções do álbum "Rastaman vibration", de 1976. Depois da morte de Bob Marley, em 1981, Vincent Ford dedicou-se sobretudo a realizar eventos dedicados ao mais conhecido artista da Jamaica e do reggae.

Fonte: JN